Relação entre doença física e emocional (2)

Seguimento de Relação entre doença física e emocional (1): 

- Obesidade: a pessoa afetada viveu uma situação de humilhação em jovem, o que foi, para ela, considerado vergonhoso. Sofre ainda do medo de ter vergonha, de causar vergonha a alguém ou que alguém lhe causa vergonha.

- Ombros: a pessoa com dor nos ombros tem a impressão de ter um peso em cima deles. E tem ligação com "querer fazer demais" pelos outros.

- Ossos: um problema nos ossos tem sempre ligação com o medo de não estar bastante apoiado ou medo de não apoiar bastante bem os outros. Isto produz-se na pessoa que se desvaloriza ou não se sente bastante sólida para se ocupar da sua vida por si mesma.

- Ouvidos: qualquer problema que impede de ouvir bem é uma indicação de que a pessoa ajuiza em demasia em relação ao que ouve e vive muita cólera interior (no caso das otites, mastoidite, ou outras inflamações). Procura tapar os ouvidos para deixar de ouvir. As otites são cada vez mais frequentes nas crianças pequenas, pois as crianças de hoje têm muita dificuldade em ouvir os adultos falar-lhes de moral. Querem ouvir razões inteligentes em vez de razões emotivas ou mentais sobre "porque agir ou não agir de certa maneira".

- Ovários: O corpo diz à pessoa que sofre de um ou dos dois ovários que não está em contacto bastante com o seu poder de criar. Está demasiado agarrada ao "não sou capaz". Inquieta-se facilmente quando surge o momento de criar alguma coisa por si mesma, sobretudo por ser mulher. Pode mesmo ter dificuldade em começar alguma coisa.

- Perna: dor numa perna tem ligação direta com a nossa maneira de enfrentar o futuro, com a nossa capacidade de nos propulsarmos e de avançarmos na vida. A dor indica, portanto, medos vividos a esse nível, seja o medo de arriscar no novo ou de praticar ações para um objetivo a curto prazo. Isto pode referir-se a um novo trabalho ou a um ser amado.

- Pescoço: qualquer problema nele denota inflexibilidade da pessoa que o sofre. Essa pessoa não quer enfrentar uma situação porque não pode controlá-la como desejaria. Tem medo de ver ou ouvir o que se passa nas suas costas, exatamente como a rigidez no seu pescoço a impede de voltar a cabeça para trás. Finge que a situação não a preocupa, mas na realidade vive muitas emoções. 

- Pulmões: um problema nos pulmões indica que a pessoa afetada tem dificuldade em viver  presente. Sente-se triste; quer sinta desespero ou desânimo e não deseje viver, ou se sinta sufocada com a situação ou por uma pessoa, o que a impede de aspirar a vida a seu gosto. 

- Rins: problema de rins indica falta de equilíbrio emocional, falta de discernimento ou incapacidade para tomar decisões face às suas necessidades. É muitas vezes, uma pessoa demasiado emotiva, que se preocupa muito com os outros. 

- Sangue: quando uma pessoa tem um problema ao nível do sangue, é porque tem dificuldade em administrar bem a sua vida, de acordo com as suas verdadeiras necessidades. Pode dramatizar em excesso certas situações, o que a impede de ter uma visão global da sua vida. 

- Seios: tanto num homem como numa mulher, que tiver um problema num seio, indica a insegurança vivida quanto a alimentar ou proteger aqueles que tratamos maternalmente. A pessoa esforça-se para ter um ar maternal, ser um bom pai. Ou preocupa-se em demasia com aqueles que ama em detrimento das suas próprias necessidades. É muitas vezes uma pessoa que dirige e controla na sua maneira de cuidar maternalmente. 

- Tendinite: a pessoa que sofre de tendinite vive ou viveu cólera recalcada. É alguém que não se permite fazer alguma coisa com medo de uma ruptura. 

- Tiróide: para a pessoa que sofre de hipertiroidismo, o seu corpo diz-lhe que age em demasia; deseja moderar e criar a sua vida, mas não se permite fazê-lo, julgando-se obrigada a criar a de todos aqueles que ama. Esta pessoa não tem tempo para verificar as suas próprias necessidades antes de passar à ação. Frequentemente, uma pessoa em hiperatividade procura provar alguma coisa a alguém, ou procura fazer-se amar. Pede muito a si própria e também aos outros. Tem muitas vezes medo de não poder agir bastante depressa, de ter as mãos atadas. As suas ações não são baseadas na boa motivação, nas suas verdadeiras necessidades. Pode até dizer seja o que for, até mesmo mentir, para fazer andar as coisas. Em caso de hipotiroidismo, o seu corpo diz-lhe que ela deseja passar mais à ação, que não faz bastantes perguntas para obter o que quer no mais profundo de si mesma. Tem medo antes mesmo de passar à ação. Está certa de não ser bastante rápida para alcançar o que quer. Não está bastante em contacto com o seu QUERER. 

- Unhas: a pessoa que rói as unhas é afetada em todas as funções. É, em geral, uma pessoa que se rói interiormente, não se sentindo protegida, sobretudo em relação a um dos progenitores que não a protegia o suficiente, segundo as suas necessidades. Sempre que revive essa falta de proteção com esse progenitor ou através de outra pessoa, é levada a roer as unhas, o que a tranquiliza e alivia a sua angústia. 

- Varizes: a pessoa que sofre de varizes é aquela que deseja ter mais liberdade e tempo livre, mas que não sabe como fazê-lo. É do género de se encarregar de muitas tarefas embora as ache pesadas, pelo facto de exagerar a importância das preocupações, o que aumenta os aborrecimentos. Tem, ao mesmo tempo, dificuldade em realizar as suas tarefas com alegria. Pode ser uma pessoa que se obriga a permanecer numa situação que detesta.  

- Zona: a pessoa afetada vive atualmente muita cólera face a uma situação ou a uma pessoa. Tem a impressão de ter de se humilhar e de não poder viver a vida que deseja. Sente profunda amargura. O que se passa queima-a, mas os seus medos impedem-na de o enfrentar.